Tuesday, July 13, 2010

ANIVERSÁRIO DE JÚLIO DE CASTILHOS - MUNICÍPIO DE LUZ - MIGUEL WAIHRICH FILHO - GRANDE BENEMÉRITO


NA "FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL WAIHRICH FILHO" É INAUGURADA A UNED DE JÚLIO DE CASTILHOS
Reprodução,na íntegra,da reportagem do Site Galerananet:
29/05/2008 - Inaugurada a UNED de Júlio de Castilhos
Nossa Equipe de Reportagem a convite da Direção do CEFET de São Vicente do Sul e UNED de Júlio de Castilhos, esteve realizando o registro de mais uma solenidade que marca a história do município de Júlio de Castilhos, pois a inauguração oficial desta Unidade de Ensino Descentralizada de Júlio de Castilhos – UNED demonstra que o município irá crescer cada vez mais pois é mais um sonho da Comunidade Castilhense que se torna realidade.Salientamos a presença do Secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Prof. Eliezer Moreira Pacheco; Deputado Federal do PSB – Beto Albuquerque; autoridades municipais, prefeitos e vice-prefeitos de diversos municípios e um grande público que prestigiou este ato solene.O Pároco Joselino Serafini realizou a benção neste instituição de ensino, onde logo após quatro autoridades fizeram o uso da palavra.As quais frizaram que a presente inauguração vinha de encontro com o que desejava o senhor Miguel Waihrich Filho e senhora Júlia Rosa Waihrich que doaram a referida área em 30 de janeiro de 1962, para instituir uma Fundação Educacional cuja finalidade era manter o Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola já em funcionamento na propriedade de doação mantido pela Campanha Nacional de Educação Rural (CNER) e pelo Serviço Social Rural. Pois o casal acreditava que o ensino agrícola é a maior e mais urgente solução aos problemas econômicos e sociais do Brasil no presente.Assim com as mudanças que ocorreram na educação do decorrer destes 46 anos hoje Júlio de Castilhos é um município de referência para cursos técnicos que atenderá a estudantes de vários municípios.Cabe a nós da Equipe Galerananet parabenizar a todos que lutaram para que este sonho fosse realizado, pois somos um órgão de imprensa que procura divulgar e acompanhar o dia a dia de Júlio de Castilhos e Região onde várias pessoas conhecem o nosso trabalham e confiam no mesmo, pois nosso meio de comunicação tem alcance mundial e é através dele que vários Castilhenses de vários locais do planeta Terra reencontram amigos e ficam sabendo dos acontecimentos locais, pois muito nos orgulha poder dizer que temos mais de 1.200 acessos diários.Veja abaixo um pouco da História da UNED de Júlio de Castilhos:• 30/01/1962 – Doação de uma área de 477.650 m2 pelo senhor Miguel Waihrich Filho e Senhora Júlia Rosa Waihrich para instituir uma Fundação Educacional cuja finalidade era manter o Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola já em funcionamento na propriedade de doação mantido pela Campanha Nacional de Educação Rural (CNER) e pelo Serviço Social Rural. • O casal acreditava que o ensino agrícola é a maior e mais urgente solução aos problemas econômicos e sociais do Brasil no presente.• 16/07/1960 – Implantado o Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola mantido pela Campanha Nacional de Educação Rural - CNER e pelo Serviço Social Rural no lugar denominado São João no primeiro sub distrito do primeiro distrito de Julio de Castilhos, sendo Prefeito na época Dr. Íbis Castilhos de Araújo Lopes que num trabalho incansável juntamente com seu Secretário Geral senhor Vladimir Correa de Mello nosso saudoso seu Milo conseguiram criar este Centro Educativo.Tendo como Primeiro Diretor o Engenheiro Agrônomo Plínio Mistrelo que num trabalho de um verdadeiro desbravador conseguiu com poucos recursos financeiros fazer na área que era constituída de 2 moradias uma capela e um armazém, uma escola produtiva, auto suficiente que preparava jovens, os quais eram filhos de pequenos produtores, para uma atividade agro pastoril mais moderna e o gosto pelo trabalho rural.• 30/01/1962 – Doação de uma área de 477.650 m2 pelo senhor Miguel Waihrich Filho e Senhora Júlia Rosa Waihrich para instituir uma Fundação Educacional cuja finalidade era manter o Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola já em funcionamento na propriedade de doação mantido pela Campanha Nacional de Educação Rural (CNER) e pelo Serviço Social Rural. • O casal acreditava que o ensino agrícola é a maior e mais urgente solução aos problemas econômicos e sociais do Brasil no presente.• “...Com objetivo para demonstrar o seu grande amor ao município de Júlio de Castilhos, terra onde nasceram e viveram, berço de seus filhos e netos, onde trabalharam e prosperaram, fizeram amigos e no labor da terra amaram e serviram ao Rio Grande e ao Brasil...” (Escritura Pública de doação de área e criação da Fundação Educacional Miguel Waihrich Filho, nº. 2831 de 30 de janeiro de 1962)• 27/03/1980 – A Fundação Educacional Miguel Waihrich Filho cede à Fundação Educacional para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento do Ensino (FUNDAE), com sede em Santa Maria, por tempo indeterminado a área onde se acha instalado o Centro Cooperativo de Treinamento Agrícola (CCTA) para que possa desenvolver projetos vinculados às atividades agro-pastoris. (Termo de cessão provisória)• 1983 - A área foi colocada a disposição da Escola Estadual Vicente Dutra para que desenvolvesse a disciplina de técnicas agrícolas a nível de segundo grau.• 1985 – Após o recebimento de verbas conseguidas junto ao Ministério da Agricultura a Escola Estadual de 2º Grau Vicente Dutra passou a utilizar esta área.• 06/06/1988 – Início das atividades educacionais da Escola Municipal Agropecuária de Júlio de Castilhos com 114 alunos, distribuídos em duas turmas de 5ª série, uma de 6ª série, uma de 7ª série e uma de 8ª série totalizando cinco turmas, sendo 45 alunos internos, pois a escola funcionava em regime de internato e semi-internato com turno integral.• 19/04/1999 – Alteração de designação da Escola Municipal Agropecuária de Júlio de Castilhos – 5ª a 8ª série para Escola Municipal Fundamental Agropecuária de Júlio de Castilhos, através do Decreto nº 1804 de 19/04/1999.• 30/08/2001 - Alteração de designação da Escola Municipal Fundamental Agropecuária de Júlio de Castilhos para Escola Municipal Fundamental Júlio de Castilhos, através de decreto nº 2076 de 30/08/2001;• Abril/2005 – Foi enviado ao MEC um Projeto para criação de uma Escola Profissionalizante a Nível de Segundo grau. • Agosto/2005 – Foi libera pelo governo federal a criação de novos Centros Fedederais de Educação Tecnológica - CEFETs a nível de 2º Grau em todo o Pais, sendo destinado a cada Unidade da Federal 2 Centros.• 29/11/2005 – Protocolo de Intenção: O Município de Júlio de Castilhos expressa sua intenção de ceder ao CEFET uma fração de terras, com área de 47 há. 7.273,63 m2 com a finalidade de implantação de uma Unidade descentralizada de Ensino (UNED). A cedência se fará por tempo indeterminado, enquanto houver a utilização para finalidade antes mencionada. Este protocolo de intenção envolveu principalmente as seguintes autoridades:- Prefeito João Vestena- Secretária de Educação e Cultura professora Jussara Canfield Finamor- Diretor do Centro federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul (CEFET-SVS) Carlos Alberto Pinto da Rosa- Testemunhas Adílio Oliveira Ribeiro e Mariangela Turra Moro• 12/2005 – Viagem a Brasília realizada pelo Prefeito João Vestena e Presidente da Câmara municipal de Vereadores Dartagnan Portella, onde acompanhados pelo Deputado Federal Beto Albuquerque estiveram em audiência com o Secretário Executivo do Ensino Profissionalizante senhor Eliezer Pacheco, realizando apresentação de documentos na intenção de um possível Centro em Júlio de Castilhos.Em breve estaremos complementando esta história e apresentando uma vídeo que estamos preparando desta história até o dia de hoje.
Fonte: Site Galerananet
UMA OBSERVAÇÃO EM TEMPO : PARABENIZO ESTA BELA REPORTAGEM DO SITE GALERA NA NET , UMA COBERTURA REALMENTE EXEMPLAR DESSA BELA HISTÓRIA , A QUAL EU ACOMPANHEI , AO LADO DE MEUS AVÓS , MIGUEL E JÚLIA , ELES VIBRAVAM MUITO COM AS COISAS DO MUNICÍPIO E , SEMPRE COLABORARAM E INCENTIVARAM OS EMPREENDIMENTOS DESTA TERRA , CONSTATAÇÃO ATRAVÉS DAS TANTAS DOAÇÕES EM PRÓL DO DESENVOLVIMENTO DE JÚLIO DE CASTILHOS . LAMENTO NÃO ESTEJA ESTA UNIDADE DE ENSINO , MANTENDO A "DENOMINAÇÃO ORIGINAL DA FUNDAÇÃO" , HÁ TANTOS ANOS PRESERVADA , O QUE SERIA DE JUSTIÇA E EQÜIDADE , UMA VEZ QUE , SEM A PARTICIPAÇÃO CAUSAL DOS DOADORES , ESTA EXCELENTE ESCOLA NÃO ESTARIA INAUGURADA E , DESDE JÁ , SEMEANDO AS PRECIOSAS LUZES DO SABER .
Sem mais para este momento , aproveito para convidar a equipe de vocês a visitarem meus sites , será uma satisfação se deixarem sua mensagem em meu livro de visitas . Se forem ao 'Arte é Vida' , encontrarão junto ao meu perfil mais detalhado , todos os sites . O endereço é : http://www.sandrawaihrichtatit.blogspot.com/ meu abraço , grata por falarem tão bem de meus amados avós e pela sensibilidade na cobertura feita pela reportagem .
Atenciosamente , Sandra Waihrich Tatit

Tuesday, June 29, 2010

Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança.


"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da
palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma
lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como
pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso
da solidão no meio de outros". Clarice Lispector

Friday, June 18, 2010

A INVENÇÃO DA VIDA

“A vida é uma grande invenção!”. Quem disse isso foi Ferreira Gullar, num documentário sobre Vinicius de Moraes, exibido pelo Canal Brasil em 16 de outubro de 2008, produção que, desde a concepção, até a realização final, merece todos os elogios possíveis e imagináveis. Mas meu objetivo não é comentar o programa, cuja avaliação pode ser resumida numa única palavra: “excelente!”. Isso basta (pelo menos por enquanto, pois não resisto à tentação de voltar, oportunamente, ao assunto).


O que ficou martelando, insistentemente, em meu cérebro, foi essa declaração de um poeta, falando sobre outro. Refleti muito sobre o assunto e concluí que Gullar foi de extrema felicidade ao fazer essa enfática afirmação. Aliás, escrevi páginas e mais páginas sobre o assunto (o leitor é testemunha), embora, óbvio, sem o poder de síntese que só um poeta desta envergadura tem.

Pois é, a vida é, de fato, uma grande invenção. Cada qual, com seu esforço, talento, imaginação (e, como diria Ortega y Gasset, “circunstâncias”) elabora o próprio enredo, com a participação ou não de coadjuvantes. Uns (temo que a maioria) optam por tornar essas histórias autênticos filmes “noir”, repletos de melancolias, tédio e horror. E depois dizem “odiar” a vida. Pudera! Mesmo estes, porém, desconfio, odeiam-na somente da boca para fora. Caso não fosse assim, não se mostrariam tão apavorados quando a “niveladora dos homens” surge para os levar à presença do “barqueiro de Caronte”, para a travessia (sem volta) do Aqueronte.

Há os que vão mais longe, em sua psicose, e transformam suas vidas num assustador filme de terror. Esses, ai, ai, ai... Outros tantos, fazem-na um western, daqueles com muitos tiros e uma infinidade de socos e pontapés, em que o mocinho sempre vence no final e finda por se casar com a mocinha, com a qual vive feliz para sempre. Só que, tolos que são, reservam, para si, o papel do bandido. Que estúpidos!

Há, por outro lado, os masoquistas, os que adoram sofrer, mesmo sem motivos para sofrimentos (que, também, inventam). Estes têm prazer mórbido em narrar suas desventuras, fracassos e dores (estas, na maior parte, claro, inventadas). São os que vivem se queixando, da manhã até a noite, achando que são as pessoas mais infelizes e sofredoras do mundo. E de tanto quererem isso, de fato se tornam nisso. Tratam-se daqueles chatos que fazem de uma reles dorzinha de cabeça, doença potencialmente letal.

Basta que, na roda em que entram, para participar de uma conversa informal qualquer – sobre mulher (tema predileto e recorrente), por exemplo, ou futebol, ou simplesmente para fofocar – alguém mencione, mesmo que de passagem, alguma moléstia. Pra quê! Incontinenti, assumem o centro do palco. Nesses momentos, tomam a palavra, sem a menor cerimônia e nenhum convite, e desfiam intermináveis rosários de achaques, apresentados em detalhes e que, se de fato tivessem, estariam a sete palmos abaixo da terra e não enchendo o saco de quem pretende, apenas, espairecer. São os tais dos “espalha-rodinhas”. Conheço inúmeras pessoas assim. Estou certo que o leitor também conhece, não é mesmo?

Por que não inventar enredos em que sejamos sempre alegres, mesmo sem motivos para alegria, bonitos (mesmo que sejamos reflexos de Frankenstein) e vencedores? Por que levar as coisas tão a sério, se o nosso tempo de vida é tão curto e não temos a mínima noção se haverá um depois? E, se houver, como será? E se não sabemos sequer se no minuto seguinte estaremos, ou não, vivos? Por que não aproveitar o presente, enquanto presente, sem deixar de planejar o futuro, contudo sem nenhuma grande ilusão, pois poderemos sequer ter algum?

Por que esta obsessão de juntar, juntar e juntar, dinheiro, imóveis, bugigangas, bobagens tidas e havidas como riquezas se, no íntimo, o indivíduo já sabe que, mal o seu corpo esfrie e comece a se decompor, antes mesmo de ser sepultado, seus filhos já estarão se pegando a tapas para dividir tudo o que juntou? E, provavelmente, irão esbanjar e perder em poucos anos (se não dias) o que gastou uma vida inteira para acumular. Ou, pior, a pessoa que lhe jurava amor eterno, em questão de semanas, após sua morte, poderá se juntar com um pilantra qualquer (a probabilidade não pode ser descartada), que talvez torre todas essas economias, feitas com absurdos sacrifícios, zombando de quem as juntou.

Por que não amar as mulheres que o acaso lhe oferece de bandeja? Por que não se divertir com os amigos que as circunstâncias juntam? Por que não visitar os lugares que tanto deseja? Por que não sorrir, não agradar os sentidos, não cantar, não dançar, não amar? Sim, apontem uma razão, uma única, para não fazer tudo isso.

Quem não quer (ou não sabe) usufruir disso tudo, merece o sofrimento que tem. É uma pessoa tacanha, mesquinha, estúpida, totalmente despida de imaginação. Não sabe inventar uma vida que preste! E que se danem os moralistas de plantão e os onipresentes “idiotas da objetividade” que quiserem brandir seu dedo acusador diante do meu nariz por causa das minhas observações.

Pedro J. Bondaczuk

ESPANTO E SURPRESA

Espanto e Surpresa
Por
Pedro J. Bondaczuk




A capacidade de sentir (e de manifestar) espanto face a
acontecimentos inusitados ou incompreensíveis e, sobretudo, com o
mistério da vida, e surpresa diante de ações e reações (próprias e/ou
alheias) é a principal característica das pessoas “inteligentes” (no
sentido lato da palavra, ou seja, das que entendem, posto que
minimamente, sua condição humana).

Muitos já não a têm. Alguns, nunca a tiveram. É uma lástima! Albert
Einstein escreveu, em seu livro “Como vejo o mundo”, que “se alguém não
conhece esta sensação, ou não pode mais experimentar espanto ou
surpresa, já é um morto-vivo e seus olhos se cegaram”. Exagero do
cientista? Longe disso!

Há quem jamais tenha sequer tentado fazer um exercício mínimo de
racionalidade. Estes jamais se questionaram, por exemplo, sobre o que de
fato são, qual a posição que ocupam na escala animal e que propósito
suas vidas têm. Afinal, queiram ou não, tudo no universo tem algum
motivo e objetivo, mesmo que não tenhamos capacidade de discernir quais
são.

Há quem viva por viver. Estes são incapazes de raciocinar por si sós e
têm que ser “programados” para exercer funções mínimas que os
caracterizem como humanos. Argumenta-se, amiúde, com a falta de
oportunidades dessas pessoas, o que não deixa de ser real. Para pensar,
todavia, sequer é necessária qualquer instrução. Há pessoas analfabetas
que, no entanto, são inteligentíssimas e entendem, mesmo que
intuitivamente, o que muitos doutores, com inúmeros diplomas acadêmicos,
jamais entenderão.

Nosso remoto ancestral, por exemplo, não tinha instrução nenhuma, óbvio.
Não sabia ler e nem escrever, porquanto sequer o primeiro e rústico
alfabeto havia ainda sido inventado. E, no entanto, soube como sair da
caverna primitiva, domar a natureza, adaptar-se às suas forças e leis e
lançar os fundamentos da atual civilização. O homem contemporâneo, com
toda sua empáfia e arrogância, não passa de pigmeu intelectual. Tudo o
que faz e que pensa, não passa, em certa medida, de plágio, posto que
com acréscimos pessoais (pudera!) das obras e pensamentos dos remotos
ancestrais. Só parece gigante por estar nos ombros deles.

Todos somos dotados desse mecanismo fantástico que nos permite, entre
tantas coisas, nos espantarmos e nos surpreendermos. Afinal, todos somos
dotados dessa capacidade que nos distingue não só dos demais animais,
mas de todos os seres vivos: o raciocínio.
Como não se espantar ao contemplar, por exemplo, numa noite de Lua
Cheia, o céu estrelado e ver, até onde nossa vista alcança, milhões,
bilhões, quiçá trilhões de pontos de luz, cada um deles um sol, a
maioria de dimensões até cinco vezes maiores do que o nosso, muitos dos
quais com vários planetas ao redor e (conforme as probabilidades
matemáticas) com cerca de 300 mil com o tamanho e as características da
Terra? São habitados? Por que (tanto faz se a resposta for positiva ou
negativa)? Em caso positivo, por quem? Há vida inteligente alhures?
Onde?

Infelizmente, esse mistério não causa a menor emoção em muitos (diria,
na maioria), que se julgam “realistas”, objetivos (na verdade não passam
do que o jornalista Nelson Rodrigues classificava de “idiotas da
objetividade”). A que realidade eles se referem?

Que realismo é esse em que os que se dizem dotados dele sequer intuem (e
nem mesmo se questionam) “quem” (ou “o que”) são? Em que não os
preocupa saber onde estão? Em que não manifestam a menor curiosidade
sobre para que existem, e para onde vão, ao cabo de parcas dezenas de
anos (se tanto), se é que há algum destino além deste, material?

Einstein concluiu (e por isso também merece a justa classificação de
“gênio”, de um dos raros gigantes da espécie), que essa intensa emoção
causada pelo mistério da vida “é o sentimento que sustenta a beleza e a
verdade, cria a arte e a ciência”. Sem ela, estaríamos, todos, ainda,
nas cavernas primitivas (se não fôssemos, claro, destruídos antes, o que
é mais provável, dada nossa incrível fragilidade física, comparada à
força dos demais animais), desorganizados, nos digladiando por comida,
apavorados com os fenômenos naturais ao nosso redor, sem contar, sequer,
com uma linguagem coerente para nos comunicar, grunhindo como os
símios, com os quais temos algumas semelhanças.

Há tanta coisa que nos causa espanto e é mister que seja assim. Mas
nossa condição humana exige que busquemos entender o que nos espantou,
mesmo que não o consigamos. Temos o instrumental necessário para
procurar esse entendimento. É nossa obrigação fazê-lo, até em respeito à
nossa descendência.

Outrossim, não podemos deixar morrer em nós a capacidade de nos
surpreender, com a beleza, com o horror, com a bondade latente, com a
maldade, com a justiça, com a violência, com o bem e o mal etc. E,
sobretudo, a de nos espantar, sempre, com os inúmeros mistérios que
cercam a vida.

Wednesday, June 16, 2010

A MÚSICA É A LINGUAGEM UNIVERSAL


Penso que a música é a melhor coisa desta vida
penso até que sou música !
meu nome é Música ...
estava no piano a tocar há pouco
e nesta hora esqueço tudo ...
é como num ato de fazer amor ,
a fantasia , o prazer , o orgarmo artístico ,
emocional ...
se as pessoas imaginassem este efeito maravilhoso
que a arte faz ,
todas acionariam este poder
que temos em potencial ,
a cultivariam mais ...
Todos os seres humanos têm a arte em latência ,
como em uma semente ,
basta que a deixemos
germinar ...
É uma libertação das preocupações do cotidiano
é luz , calor e energia ...
atração , fascinação , tesão , amor , tudo ...
paixão intensa , imensa ...
desafiando as minhas crenças ,
eu não poderia viver sem ela ...
É uma delícia deslizar nas teclas do piano
e sentir ... a sensibilidade jorrar e me falar ...
que minhas ansiedades são descabidas ,
de nada adianta lamentar por coisas
que de mim não dependam ,
melhor aceitar tudo como se apresenta ...
tocar o barco
e deixar a vida me levar ...
numa sinfonia de sensualidade e paz .

sandra waihrich tatit